ARTE TUMULAR
Base tumular em granito natural tendo na parte frontal a porta que dá acesso ao túmulo. Na cabeceira tumular, base em formato triangular com o nome da família em bronze. Na lateral esquerda uma foto emoldurada em bronze da menina Izildinha. O seu corpo não se encontra mais sepultado nesse túmulo, ficou apenas alguns anos e foi transferido para a cidade de Monte Alto onde se encontra atualmente.
Link da foto: http://www.panoramio.com/photo/81518359
Descrição tumular: Helio Rubiales
Maria Izilda de Castro Ribeiro (Póvoa de Lanhoso, 1897 — Guimarães, 1911), mais conhecida como a Menina Izildinha, o Anjo do Senhor, foi uma menina a quem se atribuíram milagres e curas, até mesmo depois de morta.
Morreu aos 13 anos de idade.
HISTÓRIA
O mito começou a consolidar-se em 1950, quando um dos irmãos de Izildinha, Constantino de Castro Ribeiro, resolveu vir para o Brasil. Na mudança, trouxe o corpo de sua irmã. A exumação produziu espanto. Conta a lenda que, quase 40 anos depois da morte, o corpo de Izildinha estava intacto, coberto de flores ainda viçosas. Ao chegar no Brasil, ele se instalou na cidade de São Paulo, onde o culto teve início. O túmulo no Cemitério São Paulo, tornou-se ponto de peregrinação e centenas de graças lhe foram atribuídas. Constantino, era o irmão da “santa”, e obteve muito lucro com a veneração. Em 1958, já se tornara um negociante, com título de comendador. A partir daí resolveu transferir Izildinha para Monte Alto. Planejava abrir nesta cidade uma indústria de alimentos. A cidade recebeu-o com entusiasmo. Com o dinheiro arrecadado no lugar, ergueu-se um mausoléu. A comunidade portuguesa da região foi além: doou a Constantino terrenos para sua indústria. O culto a Izildinha se expandiu. Na década de 60, o mito tornou-se alvo de disputa judicial. Depois de se desfazer da fábrica em Monte Alto, Constantino tentou remover a santinha da cidade. Queria trazê-la de volta para São Paulo. O impasse foi resolvido em 6 de maio de 1964, pelo Tribunal de Alçada. O corpo foi incorporado ao patrimônio de Monte Alto. Magoado, o comendador nunca mais voltou à cidade. Ele está enterrado no cemitério São Paulo, no jazigo que mandara construir especialmente para a irmã famosa. Izildinha não é reconhecida pela Igreja, nem os devotos parecem preocupados com isso. O mausoléu não atrai as multidões dos anos 60, mas ainda fica repleto em meados de junho, quando se comemora o aniversário da menina. Mas a lenda do corpo intacto resiste. Luís Antônio Guimarães, ex-administrador do mausoléu, conta que abriu o caixão há dez anos para executar alguns reparos. “O corpo continua lá, perfeito”, garante, com olhos de assombro.
MORTE
Maria Izilda de Castro Ribeiro morreu de leucemia em 1911, com 13 anos de idade, na cidade portuguesa de Guimarães.
Fonte:
pt.wikipedia.org
http://www.minhaprece.com/menina-izildinha/histria-da-menina-izildinha/
Formatação e pesquisa: Helio Rubiales
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