Vista frontal direita
Vista frontal
Vista frontal esquerda
Detalhe da mão do morto
Detalhe da cabeça
ARTE TUMULAR
Complexo escultórico em granito negro polido em três níveis e estatuárias em bronze. O cenáculo principal são três figuras masculinas seminuas, onde a figura cenrtral sentada, com uma das pernas totalmente flexionada, enquanto a outra apoiada na base como procurando forças, segura nas costas com grande esforço o morto. A outra figura, num nível mais baixo na base tumular, com a cabeça virada, como se quisesse comunicar-se com o companheiro e ajoelhado sobre as pernas, segura e tenta erguer as pernas do morto. A figura representando o morto, apresenta-se estirado sobre os dois com os braços soltos para baixo, sendo que a sua mão direita está sobre a perna de quem o sustenta, com a palma da mão virada para cima. (lembrando uma pietà). A esquerda, uma figura feminina, completa o com junto escultórico. Jogada sobre o degrau inferior, com a cabeça apoiada sobre o braço esquerdo, chora o doloroso momento da triste separação. O braço direito mantém esticado com a mão elevada, como se quisesse tocar a mão do morto
TÍTULO DA OBRA: Triste separação
Fotos: commons.wikipedia.org
Descrição tumular:HRubiales
PERSONAGEM
Alfredo Oliani (São Paulo, 1906-São Paulo ,1988), foi um grande escultor brasileiro.
Morreu aos 82 anos de idade.
BIOGRAFIA
Filho de italianos, nascido em São Paulo, em 1906, e aqui falecido em 1988, tinha como características de suas obras, várias das quais localizadas ali no Cemitério São Paulo, a sensualidade e a beleza femininas e o nu, como neste conjunto do sepulcro dos Cantarella. Estudara aqui mesmo, na Academia de Belas-Artes de São Paulo, com Nicola Rollo, que também deixou nos cemitérios paulistanos obras emblemáticas, como Orfeu e Eurídice, no Cemitério da Consolação, a celebração da imortalidade do amor do casal mítico. Foi aluno, ainda, de Amadeu Zani, autor do Monumento á Fundação de São Paulo, no Pátio do Colégio, e do conjunto escultórico em memória de Giuseppe Verdi, no Vale do Anhangabaú. Na Itália, na Academia de Belas-Artes de Florença, estudou com Giuseppe Grazziosi, fotógrafo, pintor e escultor, que recebera influencias de Rodin.
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